Gaivota-de-asa-escura

Larus fuscus

Taxonomia: Ordem: Charadriiformes; Família: Laridae

Estatuto de conservação: Global (UICN): LC (Pouco preocupante); Europa (SPEC): Non-SPECE (Concentrada na Europa mas com estatuto de conservação favorável) Portugal (ICNB): População nidificante – VU (Vulnerável); População visitante - LC (Pouco preocupante)

Tipo de ocorrência: Migrador de passagem (MP); Invernante (I)

Abundância local: Comum

Dados biométricos: Comprimento: 51 a 61 cm; Envergadura: 128 a 148 cm;Peso: 650 a 1000 g; Longevidade: 26 anos

Identificação: Um pouco menor que a gaivota-de-patasamarelas, mais escura nas partes superiores e cabeça mais arredondada. Cabeça e partes inferiores brancas e o manto e dorso cinzento-escuro. As asas são igualmente cinzento-escuras, à excepção das primárias, de cor preta e com pequenas manchas brancas na extremidade. O bico é amarelo com a extremidade da mandíbula inferior vermelha. Os olhos são amarelos e o anel orbital é vermelho. Em plumagem de Inverno apresenta estrias bem marcadas de cor acastanhada ao longo da cabeça, pescoço e peito. Os juvenis de gaivota-de-asa-escura são semelhantes aos de gaivota-de-patas-amarelas, embora mais escuros. Até atingirem a plumagem de adulto, o padrão é semelhante mas vão tornando-se mais escuros com as partes inferiores mais brancas. Eleva-se em altura, plana e o seu voo é forte e directo.

Biologia da espécie: Essencialmente invernante está associada a ambientes costeiros. Tal como a sua congénere, gaivota-de-patas-amarelas, pode ser encontrada no interior, a vários quilómetros da costa. É comum vê-la a acompanhar as embarcações de pesca. Apesar de colonial, não é raro encontrá-la isolada ou em companhia de outras espécies de gaivota como a gaivota-de-patas-amarelas ou a gaivota-prateada. Reproduz-se na companhia da colónia, ao longo da costa ou em lagos, construindo o ninho (à base de algas) no chão. A alimentação assemelha-se à das gaivotas-de-patas-amarelas: peixe, crustáceos, ovos e crias de aves e desperdícios humanos. As gaivotas desta espécie recorrem muitas vezes ao cleptoparasitismo, roubando o alimento obtido por indivíduos da mesma ou de outras espécies.

Curiosidades: Na ilha da Berlenga, onde criam alguns casais de gaivota-de-asa-escura, foram já encontrados casais mistos desta espécie com gaivota-de-patas-amarelas.

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