Cordoniz

Coturnix coturnix
Taxonomia: Ordem: Galliformes; Família: Phasianidae
 
Estatuto de conservação: Mundo (UICN): LC (Pouco preocupante); Europa (SPEC): SPEC 3 (Não concentrada na Europa mas com estatuto de conservação desfavorável); Portugal (ICNB): LC (Pouco preocupante)
 
Protecção legal: Espécie cinegética; Convenção de Berna: Anexo II; Convenção de Bona: Anexo II
 
Tipo de ocorência: Estival (E); Invernante (I)

Abundância local: Acidental
 
Dados biométricos: Comprimento: 16 a 18 cm; Envergadura: 32 a 35 cm; Peso: M - 70 a 100 g ; F - 85 a 135 g; Longevidade: 8 anos
 
Identificação: Muito pequena semelhante a um pinto de faisão. Apresenta como característica mais evidente a forma do corpo, que possui um padrão ocre malhado, muito semelhante ao padrão do ambiente envolvente que a rodeia. A garganta preta do macho, e as listas que ambos os sexos apresentam no dorso e flancos, podem ajudar na identificação, caso seja possível observar a ave em pormenor. É o seu canto trissilábico, muito característico, que geralmente denuncia a sua presença. Esta espécie efectua um voo directo, forte e poderoso, planando em determinadas circunstâncias.
 
Biologia da espécie: Com ampla distribuição Europeia, esta espécie ocorre em campos abertos de cultivo. Em Portugal encontra-se bastante distribuída por todo o território, sendo mais homogénea no Sul e no interior Centro e Norte. É uma ave que apresenta limitadas capacidades de voo, isto apesar de ser migratória e ter de efectuar viagens muito longas. Os machos migram primeiro que as fêmeas, a fim de efectuar a ocupação do território. Posteriormente chegam as fêmeas, que começam de imediato a procurar um local para nidificar. Este local de nidificação costuma ser no solo, entre vegetação densa, geralmente por entre ervas altas ou cereais, protegendo assim os ovos de eventuais predadores. Esta espécie, de interesse cinegético, alimenta-se preferencialmente de insectos na Primavera (dieta rica em proteína que faz com que ganhe forças para a viagem migratória) e de sementes no Inverno.
 
Curiosidades: As codornizes fogem quase sempre a correr. É pouco frequente vê-las voar e quando o fazem, efectuam um voo raso, com um bater de asas vibrante.
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