Picus viridis
Taxonomia: Ordem: Piciformes; Família: Picidae
Estatuto de conservação: Mundo (UICN): LC (Pouco preocupante; Europa (SPEC): SPEC 2 (Concentrada na Europa e com estatuto de conservação desfavorável); Portugal (ICNB): LC (Pouco preocupante)
Protecção legal: Convenção de Berna: Anexo II
Tipo de ocorrência: Residente (R)
Abundância local: Comum
Dados biométricos: Comprimento: 31 a 33 cm; Envergadura: 40 a 42 cm; Peso: 180 a 220 g; Longevidade: 7 anos
Identificação: O peto-verde é um pica-pau facilmente identificável nas nossas paragens, em virtude de ser o único que apresenta uma tonalidade geral de cor verde. As partes superiores são de cor verde ou esverdeadas e o uropígio é amarelo, o que é facilmente visível em voo. A coroa é vermelha e os olhos estão cercados de preto. As aves de ambos os sexos são muito semelhantes, diferindo os machos sobretudo por apresentarem o centro do bigode de cor vermelha, rodeado de preto. A subespécie que nidifica na Península Ibérica não apresenta praticamente preto na cabeça, sendo os olhos envoltos por uma mancha cinzento-escura. O bigode é quase todo vermelho sendo apenas rodeado por preto na parte inferior. Efectua um voo laborioso
e ondulante.
Biologia da espécie: Sedentário, com distribuição nas zonas de clima boreal, temperado e mediterrânico do Paleártico Ocidental. Em Portugal é mais comum no Centro e Norte. Tal como outras espécies da família Picidae, o peto-verde, é uma espécie insectívora e florestal. É mais frequente em pinhais, mas pode ser observado em bosques mistos, carvalhais e mesmo em parques. Tem como principal fonte de alimento as formigas, que captura no solo e, ocasionalmente, em árvores. Captura as suas presas recorrendo à sua longa e viscosa língua. É territorial e monogâmico, construindo os ninhos em buracos de árvores que ele próprio escava.
Curiosidades: Este pica-pau apresenta uma língua muito comprida, podendo projectá-la 10 cm para fora do bico.
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