Aegithalos caudatus
PASSERIFORMES
Ordem Passeriformes
Esta ordem inclui mais de metade das espécies existentes. Geralmente são aves de pequenas dimensões. Possuem quatro dedos, nas patas, três virados para a frente, e o polegar, mais desenvolvido, para trás. Como características comuns têm ainda a seringe bastante desenvolvida e apresentam 14 vértebras cervicais. Por norma possuem nove a dez remiges primárias e doze rectrizes. As crias nascem indefesas, requerendo cuidados dos progenitores durante algumas semanas. Com excepção do árctico e antártida, ocupam todas as regiões do globo. As grandes diferenças entre espécies encontram-se no tipo de alimentação, onde os insectívoros são portadores de um bico fino e fraco e os granívoros de um bico cónico e forte. Inclui calhandras e cotovias (Alaudidae), andorinhas (Hirundinidae), petinhas e alvéolas (Motacilidae), estorninhos (Sturnidae), corvos (Corvidae), a carriça (Troglodytidae), ferreirinhas(Prunellidae), felosas (Syviidae), tordos, chascos, e similares (Turdidae), os papa-moscas (Muscicapidae), chapins (Paridae), o chapim-rabilongo (Aegithalidae), as trepadeiras (Sitidae e Certhiidae), os tentilhões (Fringillidae) e as escrevedeiras (Emberizidae).
Taxonomia: Ordem: Passeriformes; Família: Aegithalidae
Estatuto de conservação: Mundo (UICN): LC (Pouco preocupante); Europa (SPEC): Non-SPEC (Não concentrada na Europa e com estatuto de conservação favorável); Portugal (ICNB): LC (Pouco preocupante)
Protecção legal: Convenção de Berna: Anexo II
Tipo de ocorrência: Residente (R)
Abundância local: Comum
Dados biométricos: Comprimento: 12 a 14 cm; Peso: 7 a 9 g
Longevidade: 8 anos
Identificação: Inconfundível, assemelha-se a uma pequena bola com cauda comprida, devido ao seu corpo rechonchudo e bico curto. Possui o peito e abdómen claros e dorso escuro ou cinzento, com uma lista escura do bico até à nuca e faces e barrete pálidos. O chapim-rabilongo efectua um voo laborioso.
Biologia da espécie: Sedentário, apresenta uma distribuição contínua de norte a sul de Portugal continental, com excepção nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, na zona central do Alentejo e no vale do rio Douro. Esta espécie encontra-se frequentemente associada a jardins, parques e bosques caducifólios abertos e mistos, preferindo as aveleiras e arbustos. O chapim-rabilongo é frequentemente avistado em companhia de outros chapins, mas sempre em pequenos bandos. Não é uma espécie demasiadamente territorial, fazendo por vezes ninhos próximos uns dos outros. Alimenta-se de pequenos insectos e aracnídeos, não rejeitando rebentos, sementes e pequenos frutos.
Curiosidades: Excepto na época da nidificação, estas aves sociais voam de um local para outro em pequenos grupos. Dormem quase sempre em apertado contacto corporal, para assim ser conservado o calor.
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