Elanus caeruleus
Taxonomia: Ordem: Accipitriformes; Família: Accipitridae
Estatuto de conservação: Global (UICN): LC (Pouco preocupante); Europa (SPEC): SPEC 3 (Não concentrada na Europa mas com estatuto de conservação desfavorável); Portugal (ICNB): NT (Quase ameaçado)
Protecção legal: DL n.º 140/99, de 24 de Abril: A-I; Convenção de Berna: Anexo II; Convenção de Bona: Anexo II; Convenção de Washington (CITES): Anexo IIA;
Tipo de ocorrência: Residente (R)
Abundância local: Acidental
Dados biométricos: Comprimento: 35 a 38 cm; Envergadura: 80 a 95 cm; Peso: 197 a 343 g; Longevidade: 6 anos
Identificação: Espécie inconfundível, possui uma tonalidade clara apenas com as asas mais escuras, pelo que facilmente se consegue identificar. Nenhuma outra rapina de pequenas dimensões possui um tom esbranquiçado. A curta distância é possível vislumbrar o olho vermelho. Quando observado por cima distinguem-se facilmente os ombros escuros contrastantes com o claro do resto do corpo. Quando observado por baixo são bem visíveis as pontas das asas escuras. O seu voo, levemente ondulado, e o peneirar com as asas em “V”, são bastante característicos. Quando detectam uma presa, deixam-se cair sobre ela com as asas bem puxadas atrás, numa posição única. Peneira e plana.
Biologia da espécie: Reproduz-se em áreas semidesérticas, ocupa zonas de clima temperado quente, mediterrâneo e subtropical. Ocorre marginalmente na Europa em Espanha, França e Portugal. No que toca ao nosso país prefere o Alentejo, parte da Estremadura e Beira Interior, apesar de acidentalmente ser avistado mais a norte, como é o caso de Viana do Castelo. Habita zonas agrícolas com espaços abertos ou pequenos bosques. Esta rapina alimenta-se essencialmente de pequenos mamíferos, répteis, aves e insectos.
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