Athene noctua
Identificação: Pequeno, com cabeça grande e bastante arredondada sem orelhas. Zona dorsal tem uma cor pardo-escura, salpicada de branco; zona inferior é branco-suja com amplas riscas pardas-escuras, de forma mais abundante na parte superior do peito. A parte superior da cabeça e a nuca têm manchinhas brancas compridas e o pescoço tem manchas brancas maiores. O disco facial,
que não está bem definido, e as sobrancelhas claras, combinados com uma “testa” estreita, dão-lhe o efeito de estar com uma expressão de reprovação. Os olhos são amarelo-brilhantes e amarelo-pálidos nos jovens. Tem as patas compridas proporcionalmente ao corpo. Vê-se frequentemente durante o dia, tendo um voo ondulante, o que parece ser vantajoso para despistar os predadores (aves de rapina diurnas). Durante a noite voa a direito e a baixa altitude.
Curiosidades O mocho-galego é a mais diurna das rapinas nocturnas, sendo frequentemente observado durante o dia. Na época de reprodução, altura em que se encontra mais activo, pode ser visto a caçar e a levar alimento para o ninho, mesmo às horas de maior luminosidade. Por outro lado, apresenta um elevado mimetismo com as pedras e com os ramos das árvores, sendo frequente confundirem-se os indivíduos desta espécie com aqueles elementos naturais, o que deverá constituir uma protecção contra os predadores. Ocasionalmente nidifica em tocas de coelho.
Taxonomia Ordem: Strigiformes
Família: Strigidae
Família: Strigidae
Estatuto de conservação: Mundo (UICN): LC (Pouco preocupante); Europa (SPEC): SPEC 3 (Não concentrada na Europa mas com estatuto de conservação desfavorável); Portugal (ICNB): LC (Pouco preocupante).
Protecção legal Convenção de Berna: Anexo II
Convenção de Washington (CITES): Anexo IIA
Convenção de Washington (CITES): Anexo IIA
Tipo de ocorrência: Residente (R)
Abundância local: Comum
Dados biométricos Comprimento: 21 a 23 cm
Envergadura: 50 a 56 cm
Peso: F - 150 a 200 g ; M - 140 a 180 g
Longevidade: 16 anos
Abundância local: Comum
Dados biométricos Comprimento: 21 a 23 cm
Envergadura: 50 a 56 cm
Peso: F - 150 a 200 g ; M - 140 a 180 g
Longevidade: 16 anos
Identificação: Pequeno, com cabeça grande e bastante arredondada sem orelhas. Zona dorsal tem uma cor pardo-escura, salpicada de branco; zona inferior é branco-suja com amplas riscas pardas-escuras, de forma mais abundante na parte superior do peito. A parte superior da cabeça e a nuca têm manchinhas brancas compridas e o pescoço tem manchas brancas maiores. O disco facial,
que não está bem definido, e as sobrancelhas claras, combinados com uma “testa” estreita, dão-lhe o efeito de estar com uma expressão de reprovação. Os olhos são amarelo-brilhantes e amarelo-pálidos nos jovens. Tem as patas compridas proporcionalmente ao corpo. Vê-se frequentemente durante o dia, tendo um voo ondulante, o que parece ser vantajoso para despistar os predadores (aves de rapina diurnas). Durante a noite voa a direito e a baixa altitude.
Biologia da espécie: Sedentária e amplamente distribuída por todo o território continental. É a mais comum das nossas rapinas nocturnas, sendo frequentemente observada durante o dia. Este facto deve-se aos seus hábitos crepusculares e por vezes diurnos. O mocho-galego habita, preferencialmente, zonas rochosas, limites de bosques e zonas agrícolas. Por vezes pode ser observado em parques e jardins. Territorial, nidifica em cavidades situadas em árvores, rochas, construções antigas, muros ou falésias. Alimenta-se de grandes insectos, aves, pequenos anfíbios, cobras e pequenos mamíferos. Em países da Europa Central, está relatada a captura de animais de grande porte, como doninhas. Nos países mais mediterrânicos a dieta é, na sua maioria, composta por insectos.
Curiosidades O mocho-galego é a mais diurna das rapinas nocturnas, sendo frequentemente observado durante o dia. Na época de reprodução, altura em que se encontra mais activo, pode ser visto a caçar e a levar alimento para o ninho, mesmo às horas de maior luminosidade. Por outro lado, apresenta um elevado mimetismo com as pedras e com os ramos das árvores, sendo frequente confundirem-se os indivíduos desta espécie com aqueles elementos naturais, o que deverá constituir uma protecção contra os predadores. Ocasionalmente nidifica em tocas de coelho.
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